A capital portuguesa ganha cada vez mais traços contemporâneos sem deixar de valorizar sua tradição histórica. Fomos até lá para contar o que tem de novo – e de antigo – na cidade. Conheça uma nova Lisboa.
Todos querem Lisboa. A capital portuguesa, que recebe voos diários da Azul a partir de Campinas, é um dos destinos europeus mais procurados na retomada turística. Somente em março deste ano, o escritório de Turismo de Portugal registrou 511 mil visitantes em Lisboa, 580% a mais do que março de 2021, todos em busca da farta gastronomia, dos renomados vinhos locais e dos históricos cartões postais. Mas nem só do passado vive o turismo de Lisboa. A cidade avança a passos largos na contemporaneidade. Além dos imperdíveis pontos históricos, a capital lusitana oferece um lado moderno, que os próprios lisboetas procuram para se divertir e que está sendo desbravado cada vez mais pelos visitantes antenados.
O maior exemplo dessa modernidade é o Parque das Nações. Trata-se de um dos bairros mais novos da capital portuguesa, uma antiga área industrial na zona Leste da cidade, que foi totalmente reformada para sediar a Exposição Mundial de 1998. Com o fim do evento, a região tornou-se uma bela área residencial e de lazer, com projetos arquitetônicos arrojados – como a estação Gare do Oriente, do espanhol Santiago Calatrava –, áreas verdes, cafés, restaurantes e diversos equipamentos culturais, além de um shopping de luxo e uma marina moderna.
Entre os jardins e pavilhões da região, a arte urbana também se destaca, como a escultura Homem Sol, com 20 m de altura, última obra do artista plástico lisboeta Jorge Vieira, e o imenso e colorido Lince Ibérico, do escultor Bordalo II, que executou a obra a partir do lixo retirado do mar. Se você vir uma fila grande ali perto, pode seguir o fluxo: trata-se do Oceanário de Lisboa, com sua fachada coberta de escamas brancas. No local ficam mais de 30 aquários representando os diversos biomas marinhos do planeta, com 500 espécies de animais e plantas, de tubarões e anêmonas até lontras e pinguins-de-magalhães. Outro passeio interessante é atravessar o Parque das Nações por cima do rio Tejo a bordo do Teleférico de Lisboa, com suas cabines envidraçadas, permitindo uma vista incrível dessa pujante área da cidade.
Por falar no Tejo, nenhuma viagem a Lisboa é completa sem um passeio na “velha” Lisboa, como a clássica Praça do Comércio, à beira do rio. Aproveite a visita para ter uma nova perspectiva do local, subindo ao topo do Arco da Rua Augusta de onde se tem uma vista de 360º de um dos mais movimentados pontos da cidade. Antes de voltar à peregrinação turística, tire um tempo para apreciar o almoço no Can the Can, uma versão contemporânea de uma taverna lusitana, com um menu repleto de receitas baseadas nas famosas conservas portuguesas – sardinha, atum e anchovas em lata –, além de drinques criativos, como o You CAN trust me! I´m McCoy, espécie de boulevardier à base de whisky, angostura, bitters, ginja e macieira.